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O Instagram lançou na quinta-feira (15) a ferramenta “Central da família”, que visa ajudar os pais a terem mais controle sobre a conta dos filhos. Na seção “configurações”, é preciso selecionar a opção “supervisão” para começar a usar o recurso. Ele permite medidas como:
Para ativar a ferramenta, é preciso que o filho aceite o convite enviado pelos pais, ficando assim o seu perfil vinculado à conta de um dos adultos. A supervisão do perfil no Instagram pode ser interrompida pelas duas partes a qualquer momento. A idade mínima informada pelo Instagram para abrir uma conta no aplicativo é de 13 anos.
A ferramenta está disponível desde março nos Estados Unidos e não possibilita que os pais vejam o histórico de pesquisa, as mensagens trocadas pelo filho, o conteúdo que ele curte nem as publicações que ele faz – a não ser que sigam o seu perfil publicamente. Segundo o Instagram, a ideia é que os pais acessem apenas uma parte das atividades do adolescente para garantir a proteção dele sem ferir sua autonomia.
O recurso oferece ainda um material educativo para auxiliar a família na supervisão da conta no Instagram.
Para definir o formato da supervisão, a Meta, empresa controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, ouviu jovens de 13 a 17 anos e seus pais, em pelo menos oito países, incluindo o Brasil. O trabalho foi realizado com ajuda de especialistas.
“No Brasil, mais do que em outros países, a família é estendida e o controle não se centra só no pai e na mãe. Os cuidadores também querem mais flexibilidade, que o filho use o Instagram por um tempo à noite, que é diferente do dia. No fim de semana, isso também muda”, explica Natália Paiva, líder de políticas públicas do Instagram para a América Latina, em entrevista à Folha.
A plataforma tem investido em iniciativas que buscam incentivar o uso saudável e bem-estar do público jovem. Desde 2021, todas as contas abertas por menores de 16 anos são privadas. Há também o recurso “Faça uma pausa”, lançado em 2022, que envia lembretes para ajudar os jovens a moderar o tempo de navegação.
As medidas surgem após um escândalo envolvendo a rede social em 2021, em que documentos mostraram que o Instagram sabia que a rede provoca uma série de danos à saúde mental de jovens, principalmente meninas, e não agiu para tentar reduzir os danos.
“Queremos empoderar os adolescentes para que eles tomem boas decisões. Estamos aumentando a segurança na experiência básica e usando muita tecnologia para proteger os mais vulneráveis”, afirmou Natália.
Para saber mais sobre a ferramenta acesse a página “Central da família” do Instagram.
Texto: Canguru News
Crédito de foto: Acervo Canguru News
https://cangurunews.com.br
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